O comércio varejista do Paraná fechou o mês de julho com queda de 0,7% em relação a junho e crescimento de 3,9% no volume de vendas, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar de positivo, o índice ficou dois pontos percentuais abaixo da média nacional, de 5,9%.

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O indicador, que faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também é menor que os registrados no Estado nos meses de maio (5,2%) e junho (6,3%), e deixa a taxa acumulada do ano em 4,4%, abaixo dos 4,7% do índice nacional. Nos últimos 12 meses, a média do Paraná é de 5,4% e a do País, de 5,8%.

Já o índice ampliado, que inclui as vendas nos setores de veículos, motocicletas, partes e peças e de materiais de construção, o Paraná teve queda em julho, também no comparativo com julho de 2008.

O índice ficou em -2,3% e é o terceiro menor entre as 12 regiões pesquisadas. A média nacional fechou em 0,5%. No Paraná, os índices acumulados de 2009 e dos últimos 12 meses continuam negativos, com -3,9% e -0,1%, respectivamente.

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Em julho, quatro dos dez setores do comércio apresentaram queda. As mais expressivas foram justamente no comércio automotivo e de materiais de construção.

O primeiro recuou 6,8% em relação a julho de 2008. Já o segundo viu as vendas despencarem 24,8%. As vendas de combustíveis e lubrificantes caíram 8,9% na mesma comparação, enquanto as de móveis e eletrodomésticos decresceram 2,3%.

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Fecomércio

Um levantamento paralelo da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR) também registrou quedas nas vendas do comércio paranaense em julho. Na comparação com junho, houve recuo de 1,18%, no confronto com julho do ano passado a redução chegou a 2,95% e, no acumulado a queda é de 1,10%.

Para a entidade, não há dúvidas de que o principal fator que contribuiu para o resultado foi a gripe suína, que afastou o consumidor dos shoppings e das compras em geral.

A Fecomércio-PR também apontou que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca e materiais de construção não foi suficiente para compensar a queda na venda de veículos.