Greve no Comperj continua, empresas vão à Justiça

Os trabalhadores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Gonçalo e Região (Sinticom) entraram hoje no terceiro dia de greve no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí.

Em nota, o Sinticom informou que o sindicato patronal entrou na Justiça do Trabalho com dissídio coletivo pedindo a suspensão imediata da greve.

“Se os desembargadores julgarem a greve abusiva (ilegal), os trabalhadores e sindicato poderão sofrer fortes sanções inclusive com a perda dos dias parados. A entidade sindical se mostra disposta a negociar e por fim à paralisação desde que haja proposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores”, disse, em nota.

O Sinticom quer 15% de aumento salarial, alojamento para os que vêm de fora do município e estado e vale alimentação no valor de R$ 500, entre outras vantagens. Também estão parados trabalhadores dissidentes em conflito com o sindicato pelo que consideram ser uma posição patronal da organização.

Na audiência de conciliação realizada nessa quarta-feira, no Tribunal Regional do Trabalho, os sindicatos patronais declararam que só negociam com o fim da greve. Uma assembléia da categoria está prevista para o próximo dia 18.

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