Cento e quarenta e quatro agências bancárias de Curitiba e região aderiram à paralisação dos funcionários dos bancos públicos e privados e amanheceram de portas fechadas nesta quinta-feira (24). Na capital, mais de 8 mil dos 17 mil trabalhadores participam da greve, segundo último levantamento de hoje, feito pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região
A maioria das unidades fechadas fica no Centro e as demais nos bairros Juvevê, Portão e Centro Cívico. Na região metropolitana, há agências paralisadas em Piraquara, Pinhais e Campo Largo. As agências que contabilizam o maior número de adesão são a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Unibanco e Banco Real contabilizam o maior número de adesão à greve.
Com a paralisação, ficam suspensos todos os serviços bancários, exceto o autoatendimento. A orientação do sindicato é para que os clientes utilizem telefone, internet ou lotéricas para realizar serviços bancários.
A greve também afeta unidades de Maringá, Londrina, Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Paranavaí e Umuarama.
As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 3.850 e mais três vezes o valor do salário, auxílio refeição de R$ 19,25, cesta-alimentação, auxílio creche e uma garantia da manutenção dos empregos.
Entretanto, na última proposta, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 4,5% de reajuste, cesta-alimentação no valor de R$ 285,21, auxílio creche de R$ 205, e uma PLR dividida em duas parcelas.
O sindicato dos trabalhadores, por meio da assessoria de imprensa, informa que aguarda que a entidade patronal se manifeste para apresentar uma nova proposta. Os trabalhadores marcaram uma assembléia em Curitiba nesta sexta-feira (25), para avaliar a situação da greve e levantar números de adesão.