Terminou por volta das 11h30 da manhã desta quarta-feira (4) a audiência de conciliação no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) que poderia por fim à greve dos vigilantes.
O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região aceitou a proposta apresentada pelo vice-presidente do TRT, Luiz Eduardo Gunther, que prevê reajuste de 10% do piso salarial e vale alimentação, além de reajuste do adicional de risco, que passaria dos atuais 7,5% para 10% sobre o piso já reajustado.
A decisão foi tomada em uma assembléia dos trabalhadores, realizada às 14h, na Praça Santos Adrade. A reunião foi convocada para discutir a proposta. Ficou definida a suspensão temporária da greve dos vigilantes patrimoniais.
Uma nova audiência está marcada, no TRT, às 17h de quinta-feira (5), para definir a situação. O encontro, de caráter conciliatório, terá também a presença do presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp), Jeferson Nazário. Os donos das empresas de vigilância se reúnem na quinta pela manhã para negociar as propostas.
O sindicato informou que 270 agências bancárias permaneceram fechadas na terça-feira por conta da paralisação.
Transporte de valores
A suspenção temporária da greve, no entanto, não atinginge os vigilantes que trabalham com transporte de valores. Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, as propostas feitas para os guardas dos carros-fortes não foram satisfatórias.
Desde o início da manhã, três carros-fortes de cada uma das cinco empresas que operam em Curitiba estão circulando com escolta da Polícia Militar. A decisão foi expedida através de um Interdito Proibitório, pela 1ª Vara do Trabalho, que obriga os trabalhadores a liberarem a saída dos carros.
Mais informações na edição desta quinta-feira do jornal O Estado do Paraná.
