A greve dos bancários poderá ter uma definição amanhã. Está marcada para as 10h uma rodada de negociação entre o Comando Nacional de Greve e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo.

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Ontem, durante uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho, também em São Paulo, chegou-se a considerar a hipótese de suspender a paralisação até amanhã, mas isso não se concretizou. Em Curitiba, uma nova assembléia será realizada amanhã, às 17h30, depois das negociações em São Paulo.

Ontem, das 329 agências de Curitiba, 233 estavam fechadas, segundo balanço do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Entre elas, 46 são da Caixa Econômica, 54 do Banco do Brasil e 133 de bancos privados. Outros 12 centros administrativos (quatro do HSBC, quatro do Banco do Brasil, um do Real e três da Caixa) também estão parados.

O sindicato estima que 14,6 mil trabalhadores estejam em greve. Somente as agências do Bradesco estão funcionando, pois o banco conseguiu uma autorização da Justiça para operar durante a greve.

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Os bancários reivindicam 13,23% de reajuste salarial – 5% de aumento real e o restante de correção inflacionária -, aumento no vale-refeição de R$ 14,72 para R$ 17,50, e no piso salarial, de R$ 1.287,73 para R$ 2.074. Entretanto, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) já ofereceu 7,5% de reajuste salarial, o que significaria apenas 0,3% de aumento real.