Os bloqueios em rodovias de MT organizados por caminhoneiros causam prejuízos em postos de distribuição de combustíveis e prejudicam escoamento de safra. É o sétimo dia de protestos contra aumento do diesel, redução no valor do frete e contra a lei do caminhoneiro.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os bloqueios acontecem em trechos das duas principais rodovias federais no estado, a 163 e a 364 que cortam o estado e dão acesso ao terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL) em Rondonópolis e aos portos de Santos (SP) e Santarém no Pará.

Diesel

O Sindicato dos Postos de Combustíveis e Distribuidoras de Mato Grosso informou hoje que alguns postos no interior já sentem efeito dos bloqueios e que já começa faltar diesel em alguns estabelecimentos da Região Norte. Segundo o empresário Jonas de Paula, proprietário da Transportadora Revendedora e Retalhista (TRR), o óleo diesel para venda no atacado acabou no último sábado. A expectativa segundo ele é que os 30 mil litros de combustível para venda acabem nesta terça-feira.

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Os caminhoneiros intercalam os bloqueios com liberação das rodovias. O protesto é iniciado por volta das 8 horas da manhã, suspenso entre 13h e 14h e finalizado somente às 18 horas. Segundo a PRF, neste período, filas quilométricas são formadas ao longo das rodovias.

Por telefone a PRF informou que dez trechos das BRs 364 e 163 estão bloqueados, nesta terça. Ainda de acordo com o órgão, alguns motoristas não suspenderam as manifestações durante a noite de ontem e a madrugada de hoje na região urbana de Cuiabá, Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Diamantino e fez com que muitos caminhões com carga não tenham chegado ao destino final. Diamantino, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, ao norte do Estado, ficam na região de maior produção de grãos.

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Não há registro oficial de falta de alimentos, segundo atacadistas de alguns municípios ouvidos pela reportagem.