O líder do partido conservador na Grécia, Antonis Samaras, apresentou neste domingo a política econômica do partido antes da eleição no país, enfatizando pontos como privatização, tributação e medidas para cortes de gastos. O plano, porém, não forneceu mais detalhes.

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Samaras, líder do Partido Nova Democracia, é visto como o provável próximo primeiro-ministro da Grécia. Ele afirmou que as eleições de 6 de maio são as mais críticas desde o retorno da democracia no país, em 1974. “Nosso objetivo é mudar tudo no modelo de crescimento”, disse.

Ele afirmou que, nas seis semanas após a eleição, irá apresentar quatro projetos. Um que reformará os fundos de pensão do país e os benefícios pagos pelo Estado; uma proposta fiscal com objetivo de obter um sistema tributário mais simples, justo e estável; uma proposta para minimizar os custos públicos e uma que irá incluir prioridades de desenvolvimento e intervenções institucionais “para afrouxar a economia”.

A primeira tarefa do novo governo será detalhar, até junho, como o país irá impor adicionais 11 bilhões de euros em medidas de austeridade para cobrir lacunas nos orçamentos em 2013 e em 2014.

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Os fundos viriam de cortes de “excessos que existam em todo lugar” no setor público, citou Samaras. Sobre o plano de privatização, ele afirmou que “será privatizado o que quer que possa ser. Especialmente no setor de energia, privatização exige planejamento estratégico”. As informações são da Dow Jones.