A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ressaltou a confiança da empresa em atingir a meta de produção estabelecida para este ano que é de uma evolução de 7,5% sobre o ano passado, podendo variar 1 ponto porcentual para cima ou para baixo. Em 2013, a produção de petróleo média da estatal alcançou 1,931 milhão de barris por dia (bpd), 2,5% menos do que a previsão.
Nos primeiros três meses deste ano, a produção média de óleo e LGN no Brasil foi de 1,922 milhão bpd, 1,9% abaixo do realizado no quarto trimestre do ano passado.
Segundo a executiva, essa produção foi impactada pela desmobilização do FPSO-Brasil (campo de Roncador) e pela interrupção da produção da plataforma P-20 (campo de Marlim) por 103 dias em razão dos danos causados pelo incêndio que afetou seu sistema de produtos químicos em dezembro de 2013. A plataforma P-20 retornou à operação no dia 7 de abril.
Como destaques, observou Graça na carta que acompanha o balanço do primeiro trimestre, “tivemos no dia 17 de março o primeiro óleo da P-58 (Parque das Baleias), cuja produção atual é de 50 mil bpd por meio de três poços”.
Também em março, a produção média de petróleo dos campos do pré-sal atingiu o recorde mensal de 395 mil bpd. No dia 19 de março, foi alcançado novo recorde diário, 420 mil bpd.
Tal recorde já foi novamente superado, primeiro em 15 de abril, com 428 mil bpd, e depois em 18 de abril, com 444 mil bpd, devido ao ramp-up da P-58 e à entrada do segundo poço no “boião” (Boia de Sustentação de Riser – BSR1) do FPSO Cidade de São Paulo no campo de Sapinhoá.
Segundo a presidente da Petrobras, no terceiro trimestre deste ano, acontecerá a entrada em operação da P-61/TAD (campo de Papa-Terra) e do FPSO Cidade de Ilhabela (campo de Sapinhoá Norte). No trimestre seguinte, o FPSO Cidade de Mangaratiba inicia a produção no campo de Iracema Sul.
“Ressalto ainda que continuamos aumentando a eficiência operacional dos nossos ativos: alcançamos neste 1º trimestre um ganho de 58 mbpd de produção por meio do PROEF (Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos), o que representa uma eficiência operacional de 95% na UO-RIO e de 77% na UO-BC. Neste mês de abril, a UO-BC alcançou 81% de eficiência, o maior valor dos últimos 46 meses.”