O governo não irá se limitar às propostas dos empresários para compor uma agenda de projetos que precisam ser aprovados pelo Congresso Nacional. De acordo com o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais), os movimentos sociais e os trabalhadores também serão ouvidos.

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Sobre a apresentação de propostas da ?agenda mínima? ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entregues por dirigentes empresariais na sexta-feira, ele disse que a reunião teve um clima bom. ?Houve uma sintonia entre a agenda do governo e dos empresários?, disse o ministro.

O documento reúne projetos já em andamento no Congresso Nacional e no Executivo e trata de cinco temas econômicos – infra-estrutura, sistema tributário, ambiente regulatório, reforma do Estado e gestão e inovação tecnológica – e um tema político: sistema político.

Entre outras reivindicações – como redução da carga tributária – os empresários pediram ao presidente Lula que o superávit primário deste ano (economia para pagar os juros da dívida externa) deve ser ainda mais, de 4,5%, mas ser obtido também pela redução de despesas do governo e não apenas dos impostos sobre pessoas físicas e jurídicas.

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Na semana que vem, o ministro irá se reunir com os presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcante (PP-PE), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com líderes partidários para acertar uma forma de acelerar as votações no segundo semestre.

Wagner avalia ainda que até o final do ano será possível liqüidar essa agenda prioritária.

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