Governo terá 49% do capital social da Petrobras

A participação do governo na Petrobras pode subir dos atuais 39,8% para 49% do capital social, conforme dados divulgados pela empresa após a liquidação da megaoferta de ações e considerando a quantidade de ações já subscritas – portanto, sem considerar o lote suplementar, que pode ser exercido até 25 de outubro. O montante inclui as ações da União, que passaria a ter 31,6% do capital social; do BNDESPar, que teria 11,8%; do BNDES, com 1,7%; e do Fundo Soberano do Brasil, com 3,9%.

Na terça-feira, a Petrobras já havia informado aos acionistas estrangeiros sobre o aumento da participação do governo ao final da capitalização. Porém, no comunicado em inglês feito à Securities Exchange Comission (SEC), reguladora do mercado de capitais norte-americano, a fatia sobre o capital votante estava um pouco menor, em 48%, mesmo porcentual que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia anunciado durante cerimônia da megaoferta, realizada na BM&FBovespa, em São Paulo, sexta-feira passada.

Os acionistas estrangeiros também foram informados de que 64% do capital votante (ações ordinárias) ficaria nas mãos do governo. O porcentual é exatamente de 64,25%, de acordo com o comunicado sobre a liquidação da oferta, datado de ontem e enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta madrugada. Após a oferta, sem considerar o lote suplementar, a União teria fatia de 54,18% das ações ordinárias; o BNDESPar, 2,35%; o BNDES ficaria com 3,05% e o fundo soberano com 4,67%. Hoje, a fatia do governo nas ações ON da Petrobras é de 57,50%.

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