A projeção do governo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 foi reduzida de 5% para 4,5%, segundo o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Planejamento. Ao mesmo tempo, o documento mostra que o governo admite que haverá uma inflação maior neste ano. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para a política monetária no Brasil, passou de 5% para 5,7% – ainda abaixo do que prevê o mercado financeiro, que estima o IPCA na casa de 6,3%.

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Já a projeção de alta para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 6,28% para 7,01%. De acordo com o relatório bimestral, a estimativa para a média da Selic (a taxa básica de juros da economia) em 2011 passou de 11,58% para 11,74% ao ano.

A previsão para a taxa de câmbio média recuou de R$ 1,70 para R$ 1,61. A expectativa para o preço médio do petróleo neste ano saltou de US$ 98,34 para US$ 103,31 o barril. Por fim, para a massa salarial, o governo espera um crescimento de 11,71% este ano, ante 10,96% na projeção anterior.

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