Governo reduz à metade gasto com investimento prioritário

Os gastos com o Programa Piloto de Investimentos (PPI), que abarca os investimentos prioritários do governo, caíram à metade no mês de setembro. Foram gastos apenas R$ 336,3 milhões, ante R$ 697,2 milhões em agosto. Até o mês passado, as despesas pagas de programas do PPI somam R$ 2,56 bilhões, apenas 22,5% do total de R$ 11,3 bilhões previsto para 2007.

As despesas totais já pagas com investimentos somam R$ 12,49 bilhões no ano, alta de 28% sobre os nove meses correspondentes de 2006. Até agosto, cresciam a uma taxa de 35%. Apesar da desaceleração, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou ser clara a tendência de crescimento dos investimentos públicos. E ressaltou que elas crescem mais que as despesas totais. Ele não explicou, porém, os motivos para a perda de dinamismo. Limitou-se a dizer que a maior execução em agosto se deveu a fatores específicos do mês.

Mesmo com a desaceleração do ritmo de pagamento das despesas com investimentos, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) apresentaram em setembro um superávit de apenas R$ 44 milhões, 88% menor do que o obtido em igual período de 2006. A queda no superávit (economia que o governo faz para pagar as despesas com juros da dívida pública) foi decorrente, sobretudo, da antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS.

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