Foto: Lindomar Cruz/Agência Brasil

 Ministro Marinho diz que é não possível elevar o mínimo.

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?Não é possível elevar, neste momento, o salário mínimo para R$ 400?, afirmou ontem o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Mas, segundo ele, está sendo discutida com o movimento sindical, ?uma política permanente de valorização do salário mínimo?. ?Para que, independentemente de qual seja o governo se possa garantir um mínimo de valorização?, afirmou.

Marinho disse que irá se encontrar com representantes do movimento sindical para tratar do assunto. Também será discutida a correção da tabela de isenção do Imposto de Renda, segundo o ministro. Marinho diz que devem participar da reunião, além dele, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e provavelmente Luiz Dulci, ministro da Secretaria Geral da Presidência.

Marinho disse que é importante garantir o aumento da distribuição de renda de maneira sustentável e não ?provocar mudança abrupta, gerando problemas para a economia?.

?Agora, é possível levar o salário mínimo acima dos R$ 321, que já está aprovado no Congresso Nacional, de forma a garantir que teremos um ganho real nele?, afirmou, referindo-se à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as metas do governo para o ano que vem. O salário mínimo em vigor atualmente é de R$ 300.

Marcha

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Depois de percorrer 15 quilômetros, a II Marcha Nacional do Salário Mínimo chegou à Esplanada dos Ministérios ontem à tarde. A marcha é coordenada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Social Democracia Sindical (SDS) e a Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT), que estimam a presença de 10 mil manifestantes ligados a todas as centrais participantes. Elas defendem um mínimo de R$ 400 em 2006, correção da tabela do imposto de renda em 13% e redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

As centrais também vão pedir audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e os presidentes da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros.

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