Produtores rurais, cooperativas e agroindústrias do Paraná conheceram ontem as opções de linhas de financiamento e ferramentas que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está propondo para impulsionar as exportações desses setores. Foi durante o VIII AgroEx, que aconteceu em Curitiba. O evento apontou as principais medidas que estão sendo tomadas para ampliar as exportações do agronegócio.
Mas para que isso aconteça, o Brasil precisa vencer algumas barreiras. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Célio Porto, entre elas estão as negociações internacionais com países competidores do Brasil, que atualmente impõem restrições que vão desde taxas, sobretaxas até barreiras sanitárias. Porto diz que é preciso continuar lutando junto à Organização Mundial do Comércio para que os produtos agrícolas tenham reduzidas as tarifas de proteção.
?O Brasil é o maior produtor de café, mas tem dificuldades de exportações do produto processado em função das barreiras?, disse. Essas tarifas estão estimadas de 15% a 65% na China, de 30% a 270% na União Européia, de 12% a 350% nos Estados Unidos, e de 40% a 182% na Índia. Sobre a questão da sanidade, que também é um empecilho para as exportações, Porto disse que o próprio consumidor interno está mais exigente quanto à qualidade e sanidade dos produtos. E que isso está influenciando no comportamento do produtor brasileiro.
