O governo e empresários estão de olho no mercado árabe, com o objetivo de ampliar as exportações do País para a região, que no ano passado totalizaram US$ 2,243 bilhões, volume 49,6% superior ao US$ 1,498 bilhão enviado para aquele destino em 2000.
Apesar do aumento, a região que reúne 22 países, muitos deles completamente desconhecidos dos brasileiros, como Djibuti e Lêmen, ainda responde apenas por cerca de 4% do total exportado pelo País.
A principal barreira para elevar esse porcentual é a desinformação de árabes sobre o Brasil e vice-versa, segundo destacou hoje (4) o vice-presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Rubens Hannun, em palestra para empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo ele, a única maneira de driblar esse obstáculo é munir os países árabes, incluindo governos e a sociedade em geral, de informações sobre a cultura e os produtos brasileiros.
Um dos principais projetos nessa direção será a participação de uma cooperativa de compradores de supermercados do Kuwait na feira da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que será realizada no final deste mês no Rio. Além disso, a Câmara está levando empresários brasileiros para participar de feiras e missões comerciais em países árabes.