O governo reduziu em R$ 464,5 milhões a projeção para as receitas primárias totais em 2011, que passou de R$ 730,121 bilhões para R$ 729,657 bilhões, de acordo com o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas divulgado hoje pelo Ministério do Planejamento. A queda ocorreu basicamente por conta do recuo na projeção do item “demais receitas não administradas pela Receita Federal”, por conta dos “valores realizados até o momento”.
Ao mesmo tempo, a estimativa para as transferências a Estados e municípios recuou R$ 546,5 milhões. Dessa forma, a projeção para a receita líquida, que é aquela efetivamente disponível para o governo executar seus programas e a política, teve pequeno aumento, de R$ 82 milhões.
No lado das despesas, o governo não promoveu alterações significativas, apenas incorporando créditos extraordinários aprovados que, juntos, representam o valor adicionado na projeção de receita líquida. Assim, o bloqueio de R$ 50,7 bilhões no orçamento permaneceu inalterado.
