A taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, que foi de 0,99% em comparação com igual período de 2001, está ?consistente? com a projeção que o governo faz para o ano, que é um crescimento de 1 5%. A análise é do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis.

Para o próximo trimestre, ele espera uma taxa de crescimento ?um pouco maior? do que os 0,99%. Porém, isso só deve ocorrer porque a base de comparação é fraca. No terceiro trimestre de 2001, a economia vivia o auge do período de racionamento de energia elétrica, somada à crise na Argentina e ao baixo crescimento da economia norte-americana. Por isso, ainda que a atividade econômica não tenha um impulso forte entre julho e agosto, a taxa dada pela comparação com igual período do ano passado será positiva. O mesmo não deve ocorrer entre outubro e dezembro, porque a base de comparação de 2001 é menos ruim.

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