O presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergílio, cobrou do governo uma maior participação do mercado de seguros e a sua inclusão na agenda positiva do País. “O governo não coloca o setor de seguros na sua agenda. O segmento pode contribuir para resolver problemas sérios do País. Só aumentando impostos não vamos resolver nenhum tipo de problema”, afirmou ele, na abertura da 7ª Conseguro, promovida entre esta terça-feira, 15, e quinta-feira, 17, pela CNseg.

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De acordo com Vergílio, o mercado de seguros tem uma missão institucional na economia, contribuindo para o aumento das reservas do País e também do emprego. Do lado da iniciativa privada, segundo ele, o segmento permite que os empresários invistam em seus negócios. Já no âmbito publico, conforme o presidente da Fenacor, o mercado é vital na oferta de garantias para o governo.

Ele afirmou ainda que se o mercado de seguros tivesse mais reconhecimento por parte do governo, podendo atuar de forma mais efetiva, poderia, talvez, ter ajudado o País a evitar o rebaixamento do grau de investimento pela agência de classificação de risco S&P. A perda do selo, conforme Vergílio, foi trágica.

“A crise econômica é grave. Já perdemos o ano de 2015 e devemos perder também o de 2016. Se não fizermos algo, poderemos perder uma década no País. Podemos sair da crise mais fortes, mas, para isso, cada um tem de fazer sua parte. É preciso bom senso”, avaliou o presidente da Fenacor, acrescentando que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem feito de tudo para que o Brasil atravesse a crise da melhor forma e o mais rápido possível.

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