A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 9, que com o programa de concessões anunciado seu governo está fazendo “virada gradual e realista de página”. Após duras críticas em relação ao ajuste fiscal que está promovendo, Dilma anunciou o lançamento de R$ 198,4 bilhões de investimento em infraestrutura. A presidente também destacou, assim como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, a importância do setor privado no financiamento e nas concessões anunciadas e afirmou que “diálogo com empresários e governadores é decisivo para a carteira de investimento”.

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Durante o lançamento do programa, a presidente também disse que nos próximos anos poderão ser lançados complementos aos investimentos em infraestrutura. “Daqui há um ou dois anos, lançaremos complementações”, ressaltou. Sobre os objetivos e efeitos de mais investimentos em infraestrutura e logística, a presidente afirmou que serão em diversos setores. “Os efeitos do programa serão múltiplos em toda cadeira produtiva e em todas as áreas da economia”.

Dilma informou que, para o seu governo, desenvolvimento significa “investimento, emprego e renda”. A presidente ressaltou que esse é seu segundo mandato e não um início de um novo governo. “Nosso governo não é de 4 meses, mas de 4 anos. Estamos na linha de saída e não na reta de chegada”, relembrou a presidente ao completar seis meses desde que assumiu o comando país pela segunda vez.

Mesmo enfrentando dificuldades para aprovar o ajuste fiscal e se esforçando para fazer uma agenda positiva após aprovações que reduzem direitos trabalhistas no Congresso Nacional, Dilma afirmou que “quanto maiores as dificuldades, maiores a disposição do governo”. Para a presidente, o Brasil vai seguir avançando e os resultados dos programas e medidas anunciados demandam tempo de maturação. “Muitas decisões do passado maturarão neste ano; e decisões que tomamos hoje vão maturar neste ano e nos próximos”, ressaltou Dilma.

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