O superávit recorde da balança comercial brasileira em março, de US$ 4,435 bilhões, foi alcançado apesar de uma queda disseminada em vários setores, afirmou o diretor de Estatística do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão. Houve queda nas vendas de produtos como combustíveis e lubrificantes (40,8%), bens de consumo (31%) e bens de capital (26,8%).

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Pelo lado das exportações, há uma expectativa de encerrar o ano com aumento em relação ao ano passado. Até março, há uma queda de 5,1% no total exportado. “Esperamos fechar o ano com crescimento nas exportações e suavizar a queda nas importações”, afirmou.

Brandão destaca que os volumes exportados estão crescendo e deverão ser recordes neste ano, mas, apesar da recuperação nos últimos meses, ainda há uma queda nos preços de produtos importantes na pauta brasileira, como minério de ferro e petróleo.

Brandão projeta um aumento no total exportado de soja em relação ao ano passado, quando foram embarcados 54 milhões de toneladas.

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Também houve aumento neste ano nas vendas de veículos ao exterior em março (17%), principalmente para países com os quais o Brasil tem acordos comerciais no setor, como México, Argentina e Colômbia.

A previsão do MDIC para o saldo comercial neste ano foi mantida em US$ 35 bilhões. No primeiro trimestre, o saldo é positivo em US$ 8,398 bilhões.

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