O primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodriguez Zapatero, assumiu o compromisso de reduzir em 7,7% os gastos públicos em 2011. A decisão foi anunciada um dia depois de o governo do país conseguir aprovar seu plano de austeridade fiscal. Apenas o partido de Zapatero – que não possui maioria no parlamento – votou a favor das medidas. Os demais partidos votaram contra ou se abstiveram. O governo espanhol diminuiu as projeções para o crescimento da economia em 2012 para 2,5%, de 2,9% anteriormente, devido em grande parte aos cortes que serão aplicados nos gastos públicos.
“A significativa turbulência nos mercados financeiros e o clima de incerteza sugerem que a melhor contribuição que a política fiscal pode fazer à economia é acelerar a redução do déficit”, afirmou a ministra de Finanças, Elena Salgado, após a reunião semanal do gabinete do governo. A porta-voz do gabinete, Fernandez de la Vega, disse que “o governo continuará trabalhando com o mesmo espírito que nos permitiu aprovar toda a legislação que entregamos ao parlamento nos últimos seis anos”. Ela rejeitou a possibilidade de o governo convocar eleições antecipadas. As informações são da Dow Jones.