O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje os novos limites operacionais para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, de acordo com a proposta feita em conjunto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Confederação Nacional do Comércio (CNC) e o Secovi-SP.
Pela proposta, o novo teto para financiamento será de R$ 170 mil para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e a área central de Brasília. O teto atual é de R$ 130 mil.
Para as demais capitais e cidades com mais de 1 milhão de habitantes o teto ficará em R$ 150 mil. Já municípios com 250 mil a 1 milhão de habitantes o limite será de R$ 130 mil. Cidades com população entre 50 mil e 250 mil habitantes, em R$ 100 mil, e R$ 80 mil para municípios de até 50 mil habitantes.
Na opinião de Paulo Safady Simão, presidente da CBIC, a decisão foi tomada no momento certo. “Os valores estavam congelados há mais de três anos. Afinal de contas, a inflação e os insumos tiveram uma pequena movimentação, o que justifica a mudança”, diz Simão.
Com relação a nova etapa do Minha Casa, Minha Vida, que pretende construir 2 milhões de moradias até 2014, o dirigente considera que os desafios são grandes e muito ainda precisa ser aperfeiçoado.