O governo dos EUA e líderes do Congresso chegaram ontem a um acordo preliminar sobre um plano orçamentário de dois anos que prevê a elevação do teto da dívida federal.
Se for aprovado no Congresso, o pacto permitirá ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, solucionar dois dos obstáculos fiscais mais espinhosos antes de deixar o cargo, nesta semana. Caso o acordo não seja endossado, o governo estará sujeito a não conseguir pagar todas as suas contas a partir da próxima semana.
O plano foi elaborado de forma a eliminar o risco de o governo anunciar uma moratória e diminuir a possibilidade de um fechamento parcial de suas operações em dezembro. O acordo também suspende o limite de endividamento até meados de março de 2017 e eleva os gastos em US$ 80 bilhões até setembro daquele ano.
Os congressistas precisam aprovar projetos de gastos mais detalhados até dezembro, provavelmente numa iniciativa conjunta da Câmara e do Senado.
No próximo dia 3 de novembro, o Tesouro dos EUA vai esgotar medidas emergenciais de gerenciamento de caixa que vem adotando desde março se o teto da dívida federal não for elevado. O Congresso, por sua vez, tem prazo até 11 de dezembro, quando chega ao fim o financiamento para o governo. Fonte: Dow Jones Newswires.