As contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) fecharam o ano de 2009 abaixo da meta fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Segundo dados divulgados esta tarde pelo Tesouro Nacional, as contas do governo central alcançaram, em 2009, R$ 39,215 bilhões (1,25% do PIB). A meta fixada pelo governo era de R$ 42,7 bilhões, o equivalente a 1,4% do PIB. O Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 82,713 bilhões, enquanto a Previdência apresentou um déficit primário de R$ 42,867 bilhões e o Banco Central o resultado negativo de R$ 629 milhões.
Em dezembro, as contas do governo central apresentaram um superávit primário de R$ 1,699 bilhão. Também em dezembro, o Tesouro teve um superávit de R$ 11,6 milhões e a Previdência, um saldo positivo de R$ 1,756 bilhão. Já as contas do BC no ultimo mês do ano registraram déficit primário de R$ 68,3 milhões.
Com a decisão do governo de reduzir a meta de superávit e expandir os gastos para estimular o crescimento da economia em 2009, depois da crise financeira internacional, o superávit primário do governo central foi R$ 32,223 bilhões inferior ao registrado em 2008, quando as contas do governo central apresentaram um saldo positivo de R$ 71,438 bilhões, o equivalente a 2,38% do PIB. Para alcançar a meta, o governo poderá abater as despesas com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).