O governo federal vai “atuar junto” com as térmicas Araucária, Cuiabá e Termonorte II para viabilizar contratos de fornecimento de combustíveis com a Petrobras. O objetivo é que essas usinas, atualmente paradas, possam estar disponíveis para serem acionadas a um melhor custo de geração, de forma a evitar o acionamento de térmicas mais caras, que gerariam maior impacto nos custos da energia. A informação é do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata.
“Há um empenho do governo junto à Petrobras para resolver o problema, principalmente porque essas são usinas mais baratas”, disse, sem dar detalhes.
As usinas de Araucária, da Copel, de Cuiabá, da Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, e Termonorte II, de um produtor independente, foram citadas em nota divulgada na terça-feira pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. A viabilização da operação dessas térmicas a “preço competitivo” foi citada como alternativa para o enfrentamento do difícil cenário hidrológico que o País enfrenta, em meio a um baixo nível dos reservatórios.
Araúcária e Cuiabá operam com gás natural. A Termonorte é movida a óleo combustível.
No mês passado, a Copel já havia sinalizado estar em tratativas com a Petrobras para um novo acordo de fornecimento de gás que permitiria um custo de operação mais baixo.