Pressionado pela alta da inflação, a escalada do dólar e a desconfiança persistente da população na moeda nacional, o peso, o governo do presidente Eduardo Duhalde estaria analisando um eventual retorno a um velho amor dos argentinos, neste caso, uma forma de conversibilidade econômica. A Argentina abandonou o sistema de conversibilidade no início deste ano, após uma década de paridade um a um entre o peso e o dólar. A nova conversibilidade, no entanto, não teria a mesma paridade. A nova relação entre a moeda americana e a argentina seria de US$ 1,00 para uma faixa entre 3,00 pesos e 4,00 pesos. Esta seria a paridade possível com as exauridas reservas internacionais do Banco Central, atualmente em US$ 10 bilhões.
Extra-oficialmente comenta-se que a equipe econômica de Duhalde teria chegado à conclusão de que o estabelecimento de um câmbio fixo na Argentina seria impossível sem uma conversibilidade, o que permitiria que os argentinos pudessem trocar quando quisessem pesos por dólares.