A General Motors (GM) decidiu abrir um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) nas fábricas paulistas de São José dos Campos e São Caetano do Sul. Segundo a montadora, a medida tem como objetivo “adequar a produção à atual demanda do mercado”. A empresa não divulgou, contudo, detalhes do número de funcionários que o programa pretende atingir entre os dias 2 e 10 de fevereiro.

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Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José informou ser contrário ao PDV, avaliando que a medida é “desnecessária” na unidade do vale do Paraíba. O sindicato cobra do governo federal aprovação de medida provisória que garanta estabilidade no emprego na indústria e a redução da jornada de trabalho de 40 para 36 horas semanais.

Lay-off

No dia 15 de janeiro, a GM informou que mais 100 funcionários da fábrica de São Caetano do Sul entrariam em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) por três meses, a partir do dia 19 de janeiro. Com isso, a unidade passou a ter quase mil trabalhadores afastados, uma vez que os contratos de 850 funcionários já estavam suspensos desde novembro.

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Na planta de São José dos Campos, os contratos de 930 trabalhadores estão suspensos desde 8 de setembro. A volta deles do lay-off está prevista para esta quinta-feira. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos da região, na unidade trabalham cerca de 5,3 mil funcionários, que produzem 300 unidades modelos S10 e Trailblazer por dia, além de motores e transmissões.