A General Motors e o UAW, sindicato dos trabalhadores do setor automotivo dos EUA, alcançaram uma proposta de contrato para cerca de 48.500 trabalhadores. É o primeiro acordo entre a empresa e seus trabalhadores desde que a GM pediu concordata, em 2009, e teve que ser socorrida pelo governo americano com dezenas de bilhões de dólares.

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O acordo cria uma nova fórmula de participação nos lucros, eleva os salários iniciais dos trabalhadores recém-contratados e inclui um bônus de US$ 5.000 por funcionário, de acordo com fontes próximas à questão. A ideia é criar um novo sistema de compensação relacionado à produtividade de cada um. O acordo ainda tem que ser aprovado pelos funcionários da companhia.

A GM concordou em reabrir uma fábrica de montagem em Spring Hill, Tennessee, fechada durante o processo de reestruturação da companhia.

Trabalhadores recém-contratados ganharão US$ 14 por hora, metade do valor pago aos veteranos. O salário inicial aumentará entre US$ 2 e US$ 3 por hora, de acordo com a fonte. A GM tem cerca de 2 mil funcionários ganhando salários abaixo dos vencimentos iniciais.

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O acordo foi comemorado pelo presidente da UAW, Bob King. O vice-presidente de relações trabalhistas da GM, Cathy Clegg, disse que o acordo permitirá que a companhia continue a investir nos EUA.

Desde agosto de 2009, a GM anunciou investimentos de mais de US$ 1 bilhão e criou ou reteve quase 13 mil empregos em suas fábricas nos EUA, de acordo com informações da companhia. As informações são da Dow Jones.

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