A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reconheceu que o Brasil sente os efeitos da crise internacional, a exemplo dos principais parceiros comerciais, mas ressaltou que não há aumento do desemprego, problemas na distribuição de renda ou queda de consumo. O comentário foi feito sobre a matéria de capa da revista The Economist com dificuldades para retomada do crescimento da economia brasileira.

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Gleisi Hoffmann participou na tarde desta quinta-feira, 26, em Sinop, no norte de Mato Grosso, do início simbólico do plantio da soja 2013/14. A implantação das lavouras ainda é incipiente por causa do atraso nas chuvas, que só devem se normalizar em meados de outubro. Em relação à reportagem da revista, a ministra afirmou que parceiros comerciais, como a China e os Estados Unidos, estão se recuperando, o que deve ter reflexo na economia brasileira.

Após subir em uma colheitadeira em companhia do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, para fazer o plantio da soja “no pó”, na sede da Embrapa Agrosilvopastoril, em Sinop, Gleisi Hoffmann concedeu entrevista sobre os investimentos de R$ 215 bilhões em rodovias, portos e aeroportos.

Casa Civil substitui Agricultura

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O evento mostrou que, para os produtores rurais de Mato Grosso, a Casa Civil se tornou mais importante que o Ministério da Agricultura. No encontro, a ministra apresentou solução para dois problemas enfrentados pelos agricultores.

Por iniciativa do Palácio do Planalto foi apresentada uma emenda à Medida Provisória 619/13, que autoriza a liberação emergencial de defensivos agrícolas, aprovada na quarta-feira, 25, pela Câmara dos Deputados e que agora vai para o Senado.

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Outra reivindicação que está sendo atendida é a liberação de novos princípios ativos para controle da ferrugem da soja. O governo aprovou um produto da Basf e dentro de 15 dias será aprovado outro da Syngenta. Ela disse que o governo está estudando mudanças nas regras para acelerar o processo de registros de defensivos, “sem pôr em risco a segurança”.