Gerdau descarta reajuste do aço no curto prazo

O vice-presidente executivo de finanças da Gerdau, Osvaldo Schirmer, descartou ontem um reajuste nos preços dos produtos da empresa no curto prazo. O grupo fechou 2004 com lucro recorde de R$ 3,235 bilhões, volume 157,9% superior ao de 2003. Somente no quarto trimestre, o lucro foi de R$ 749,1 milhões, evolução de 62,9% sobre igual período do ano anterior.

Segundo o executivo, o resultado da empresa no ano passado foi puxado pelas exportações, que foram beneficiadas pela alta do aço no mercado internacional, e pela demanda da construção civil e da indústria do País.

Questionado sobre as perspectivas de aumento do preço do aço em 2005, Schirmer disse que ainda é cedo para fazer projeções, mas que a cotação do produto vai depender do comportamento da demanda e das matérias-primas.

"Se a Vale do Rio Doce elevar preços de minério, vai causar impacto em toda a indústria", afirmou, durante teleconferência para comentários do balanço de 2004.

No ano passado, os preços do minério de ferro subiram quase 19%.

De acordo com o vice-presidente sênior do grupo, Frederico Gerdau Johannpeter, a demanda no Brasil por aço deve crescer de 6% a 7% neste ano, se o PIB (Produto Interno Bruto) do País tiver expansão próxima de 4%. Para os Estados Unidos, ele projeta um crescimento de 4,5% a 5% na demanda, no caso de a economia daquele país crescer em torno de 3% neste ano.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo