A geração de energia no mês de setembro totalizou 62.226 MW médios, conforme dados preliminares coletados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O número representa uma expansão de 0,9% na comparação com setembro de 2013 e é 3,1% superior ao registrado em agosto deste ano. Na ponta do consumo, foram 60.285 MW médios no mês passado, com alta de 1,3% na comparação anualizada e de 3,1% em relação ao mês anterior. Os dados constam no InfoMercado mensal da CCEE.

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A CCEE atribuiu a variação na comparação entre os meses de agosto e setembro ao aumento da temperatura com o fim do inverno, fator que amplia a utilização de equipamentos para climatização de ambientes e, consequentemente, a carga do sistema.

Os dados de geração do mês passado foram impulsionados, sobretudo, pelo aumento das operações de térmicas e usinas eólicas. Na comparação entre meses de setembro, a geração eólica saltou 97,9%, para 1.895 MW médios, seguida por uma expansão de 32,3% na geração térmica, a 17.408 MW médios, esta alavancada pela política de despacho térmico elevado dos últimos meses.

Com a falta de chuvas, a mesma que explica o acionamento das térmicas, a geração a partir de projetos hidrelétricos com mais de 30 MW de potência encolheu 9,9% em igual base comparativa, para 40.882 MW médios. Na comparação entre setembro e agosto deste ano, a situação se inverte. A geração hidráulica cresceu 6,5%, sendo parcialmente compensada pela queda de 3,8% na geração térmica e de 0,8% na geração eólica.

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Consumo

Os dados preliminares do InfoMercado também mostram que o consumo de 60.286 MW médios foi dividido em 45.429 MW médios no mercado regulado (75,4%) e 14.857 MW médios no mercado livre (24,6%).

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Os números no mercado livre do mês passado foram limitados por fortes reduções de consumo no mercado de bebidas, com retração de aproximadamente 20% nas comparações com agosto de 2014 e setembro de 2013, e nas indústrias automotiva e de metalurgia, com queda levemente superior a 10%. A atividade de extração de minerais metálicos, por outro lado, cresceu 25% na comparação entre os meses de setembro e 17,6% em relação a agosto deste ano.