GE critica taxa de importação de turbinas do Brasil

A General Electric (GE) acusa o Brasil de ter as maiores taxas de importação sobre turbinas para a geração de energia eólica. Em novembro, o governo promove uma licitação pública para o setor. Mas estabeleceu como regra a cobrança de 14% sobre a importação.

A taxa é duas vezes maior que a média mundial. Thaddeus Burns, representante da GE, insinuou que o Brasil está adotando essa política como forma de garantir um resultado positivo para suas empresas na licitação que ocorre no final de novembro no País.

O governo, em um primeiro momento, havia decidido excluir empresas estrangeiras da licitação. Mas se deu conta que estaria violando as regras internacionais. A opção da Câmara de Comércio Exterior foi a de impor tarifas de 14%, as mais altas entre todos os grandes mercados.

Em média as taxas de importação para essa tecnologia no mundo são de 7,5%. O Brasil, portanto, optou por uma taxa que é o dobro da média. Na China, o imposto é de 8%, contra 2,7% na Europa e 1,3% nos Estados Unidos.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo