Os gastos com construção nos Estados Unidos aumentaram 0,4% em agosto, na comparação com julho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 811,83 bilhões, segundo informou hoje o Departamento de Comércio do país. Economistas esperavam um recuo de 0,5%. Os gastos com construção nos dois meses anteriores foram revisados para mostrar queda de 1,4% em julho e alta de 0,1% em junho, ante os recuos de 1% e 0,8% informados anteriormente.

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A alta inesperada em agosto foi conduzida pelo setor público, cujos gastos aumentaram 2,5%, para US$ 313,63 bilhões no período, após recuarem 1,1% em julho. Os gastos com construção no setor privado diminuíram 0,9% em agosto, para US$ 498,20 bilhões – o nível mais baixo desde janeiro de 1998. Os gastos com construção residencial ficaram inalterados em US$ 249,13 bilhões. Já os gastos com construção não residencial subiram 0,6% em agosto, mas recuaram 13,6% no ano.

Sentimento do consumidor

Outra divulgação do dia mostrou que o índice de sentimento do consumidor, medido pela Reuters e pela Universidade de Michigan, caiu para 68,2 em setembro nos Estados Unidos, ante o nível de 68,9 em agosto. O dado ficou acima da estimativa dos analistas, que era de 67,0. O cálculo preliminar do indicador registrou 66,6.

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Já o índice das condições atuais avançou de 78,3 em agosto para 79,6 em setembro, enquanto o índice de expectativas recuou de 62,9 para 60,9. A pesquisa mostrou ainda que, em setembro, as expectativas de inflação em um ano ficaram em 2,2%, depois de terem ficado em 2,7% em agosto. Para cinco anos, as expectativas de inflação ficaram em 2,7% em setembro, ante os 2,8% de agosto. As informações são da Dow Jones.