Brasília (AE) – A partir do dia 1.º de julho, o limite da mistura de álcool anidro na gasolina passará para 25%. A data foi definida em portaria assinada na semana passada pelo ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Este limite poderá oscilar um ponto porcentual para baixo ou para cima, ficando em 24% e 26% respectivamente. Com a modificação, a ?banda? que regula a mistura de anidro na gasolina que hoje é de 20% a 24% passará a ser de 20% a 25%, uma vez que o porcentual mínimo da adição não foi alterado.
A modificação, segundo os técnicos do Ministério da Agricultura, significará um aumento de cerca de 300 milhões de litros no consumo de anidro ao ano. O consumo anual de álcool no País (anidro e hidratado) é de cerca de 11 bilhões de litros. A alteração do limite para 25% na adição de álcool, atende a uma reivindicação do setor e leva em conta a safra recorde da cana-de-açúcar deste ano, estimada em 326 milhões de toneladas, da qual resultarão 20,5 milhões de toneladas de açúcar e 12,5 bilhões de litros de álcool.
Com a medida, o governo também quer ampliar o consumo interno de álcool para evitar que os usineiros aumentem a produção de açúcar, pressionando os preços do produto no mercado internacional. A meta do Brasil para esta safra é de exportar cerca de 11 milhões de toneladas de açúcar, voltando aos níveis de 1997/98.
A portaria do ministro da Agricultura, que preside o Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) foi assinada com a concordância dos demais ministros que integram o Conselho – Fazenda, Desenvolvimento e Minas e Energia. O prazo de vigência da medida é 1º de julho para que os fornecedores e distribuidores de combustíveis possam fazer a adequação necessária.

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