Gasolina sobe 6,62% em SP em abril, mostra Fipe

O preço médio da gasolina encerrou o mês de abril com uma alta de 6,62% nos postos da capital paulista, segundo levantamento divulgado hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). A variação foi bem mais expressiva do que a verificada em março, quando o combustível apresentou avanço de 1,95%.

O valor médio do etanol, por sua vez, mostrou alta ainda mais significativa, porém menos intensa que a de 11,69% observada em março. De acordo com a Fipe, o preço do combustível derivado da cana-de-açúcar subiu 10,36% no mês passado.

O grupo Transportes, que contém os dois combustíveis, saiu de uma alta de 1,04% em março, para uma variação positiva de 1,44% em abril, representando 32,69% de toda a inflação no município. No mesmo período de comparação, a taxa geral registrada pelo IPC da Fipe na cidade de São Paulo dobrou, passando de 0,35% para 0,70%.

Inflação

A inflação na capital paulista apresentou alta acumulada de 2,82% nos primeiros quatro meses de 2011, conforme informação da Fipe. A taxa foi quase idêntica à observada no mesmo período de 2010, quando o IPC havia registrado variação expressiva de 2,83%. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril de 2011, o IPC alcançou a marca de 6,39%, superior à de 6,06% do período de 12 meses terminado em março deste ano.

Hoje também, a Fipe divulgou que o indicador paulistano subiu 0,70% em abril, exatamente o dobro do verificado em março, quando avançou 0,35%. O número do mês passado ficou dentro do intervalo de estimativas coletadas pela Agência Estado com os economistas do mercado financeiro, já que eles aguardavam uma taxa de inflação de 0,62% a 0,73% para o IPC. Situou-se, no entanto, um pouco acima da expectativa da Fipe, que era de 0,65%.

Entre os grupos pesquisados pela Fipe, o de Transportes é o destaque de 2011, com alta acumulada de 6,97% entre janeiro e abril, bem acima da média da inflação geral do período. O grupo Educação variou 6,13% no primeiro quadrimestre deste ano; o grupo Saúde acumulou elevação de 3,29%; e o de Despesas Pessoais, de 3,19%. Na sequência, os grupos Habitação, Alimentação e Vestuário apresentaram variações acumuladas de 1,76%, de 1,11% e de 0,72%, respectivamente.

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