Campinas

  – A Petrobras poderá reajustar o preço dos combustíveis antes das eleições. A previsão é do presidente da companhia, Francisco Gros, que participou na manhã de ontem de palestra na Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp. “A definição de reajustar os preços dos combustíveis é comercial e não política”, afirmou.

Segundo Gros, a defasagem existente entre os preços internacionais da gasolina e do diesel – que balizam a política de preços da Petrobras – e as tarifas domésticas não chega aos 24% anunciados por especialistas. Ele não soube, contudo, informar qual seria a defesagem hoje por não ter tido ainda acesso às cotações do dólar de ontem pela manhã. Segundo ele, a estatal “aguarda um momento de equilíbrio”, diante da grande flutuação cambial, para definir os percentuais de um novo reajuste.

Para ele, o temor de que uma nova guerra no Golfo Pérsico provoque altas acentuadas nos preços internacionais do petróleo “é real e pode resultar em novos reajustes dos preços da gasolina no Brasil”. Mas ele considera que, até o momento, os preços do barril do petróleo têm se mantido estáveis no mercado internacional, oscilando em torno de US$ 30.

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