O Ministério de Minas e Energia informou, através de uma nota, que as obras do duto na Bolívia foram finalizadas no último domingo (16). O duto foi interligado a um outro duto auxiliar que garante o fornecimento do gás natural para o Brasil. A reparação provisória mantém o volume de 21 milhões de metros cúbicos por dia.
Antes do imprevisto, o volume do Gasbol era de 27 milhões de metros cúbicos por dia. E como o abastecimento está estável, o ministério assegura o fornecimento integral de gás natural para as distribuidoras do Brasil. Os únicos setores que serão afetados pelo contingenciamento do combustível são as refinarias da Petrobras e usinas termelétricas.
O rompimento do gasoduto aconteceu dia 2 de abril devido a fortes chuvas na Bolívia e deixou as distribuidoras de gás em alerta para implantar o plano de contingência de gás. O início do plano foi adiado três vezes, mas com a estabilidade do volume fornecido para o Brasil o plano não precisou ser inserido nas distribuidoras abastecidas pelo gasoduto da Bolívia.
A Companhia Paranaense de Gás – Compagas, empresa responsável pela distribuição do gás natural no Paraná, mantém os consumidores de gás do Estado informados sobre o andamento da situação. A previsão é de que a obra definitiva seja concluída dia 5 de maio.
Em nota distribuída ontem, a Petrobras diz que retomou o envio de condensado (líquido extraído junto ao gás natural) do campo de San Antonio (Tarjila, Bolívia) iniciando a normalização do processo de produção do gás daquele país.
Na nota, a empresa diz que a adoção de medidas rápidas acabou impedindo que a redução da oferta de gás afetasse os consumidores brasileiros. ?Os cortes ocorridos no Brasil foram limitados às refinarias da própria Petrobras e às usinas termelétricas, sem qualquer prejuízo da produção de derivados ou de energia elétrica?, acentua.