Gás industrial reajustado acima de 12%

Os consumidores do gás liquefeito de petróleo (GLP) envasados em vasilhames de 20, 45 e 90 quilos, da categoria industrial, sofreram um reajuste de 12,85%. Porém com a aplicação de impostos o índice chega a 15% nas revendas. O último aumento nessa categoria feito pela Petrobras ocorreu em 2002, e foi de 6,7%. A empresa alega que o reajuste foi necessário porque o produto acompanha o mercado internacional. A Petrobras descartou novos reajustes para o GLP doméstico, assim como, para a gasolina e o diesel.

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado do Paraná (Sinregás), José Luiz Rocha, contestou a afirmação e disse que o GLP doméstico também pode sofrer aumento. ?O produto está cinco anos sem reajuste, e como o mercado é livre e não existe tabelamento, é possível que ocorra aumento?, disse. Segundo Rocha as revendas estão com os custos operacionais represados, e não tem mais condições de manter o preço. ?E isso quem vai balizar é a concorrência?, falou. No Paraná existem cerca de 2,5 mil revendas autorizadas, das quais, 700 somente em Curitiba. Na capital, o GLP de 13 quilos é vendido, em média, por R$ 32.

De acordo com o presidente do Sinregás, o GLP industrial representa hoje 25% do mercado, e o aumento já começou a ser repassado para o consumidor. O vasilhame de 20 quilos, que tinha preço médio de R$ 60 passou a custar R$ 68; o de 45 quilos saltou de R$ 130 para R$ 150; e o de 90 quilos passou de R$ 260 para R$ 290. Segundo a Petrobras o gás industrial, assim como a nafta, óleos combustíveis e querosene de aviação, acompanham o mercado internacional, e como a empresa importa e exporta esses produtos, precisa equilibrar os preços para manter a concorrência.

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