Os trabalhadores da indústria extrativa lideraram os ganhos reais no salário entre 2008 e 2013. Já descontados os efeitos da inflação, os rendimentos cresceram 56,1% no período, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) referentes a 2013 e divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No sentido contrário, apenas a atividade de organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais teve queda no período (-12,9%).

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Além do setor extrativo, tiveram crescimentos expressivos no salário médio real as atividades de saúde humana e serviços sociais (31,8%), construção (26,4%), alojamento e alimentação (23,8%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (23,3%), comércio (22,2%), atividades administrativas e complementares (19,5%), educação (16,3%), artes, cultura, esporte e recreação (15,7%), água e esgoto (15,5%) e atividades imobiliárias (14,3%).

Na média, os salários tiveram incremento real de 14,2% no período de cinco anos, segundo o IBGE. Onze setores ficaram acima da média, enquanto outros nove se situaram baixo disso. A indústria de transformação registrou um dos menores ganhos reais nos salários no período, com alta de 13,3%. Portanto, abaixo da média. (Idiana Tomazelli)

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