G-8 pode abrir-se para emergentes, diz Berlusconi

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que o G-8, grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia, pode decidir tornar-se maior e incluir as economias emergentes. Durante um discurso em Nápoles, no sul da Itália, Berlusconi disse que é “muito provável” que o G-8 decida convidar Índia, China, Egito, África do Sul, México e Brasil – as maiores economias emergentes – para juntar-se ao grupo.

“Eu conversei sobre isso ontem, ao telefone, com (o presidente dos EUA) George W. Bush”, disse o líder italiano, cujo país assume a presidência do G-8 em janeiro. “O G-8 se tornaria o ‘super G-8’. Nós poderíamos ser responsáveis por desenvolver e conduzir o grupo durante este primeiro ano”, disse Berlusconi a um grupo de trabalhadores italianos.

Berlusconi chamou instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial de “muito burocráticas”. No lugar dessas organizações, argumentou, “o G-8 pode se tornar um fórum que pode lidar melhor com os problemas econômicos atuais”.

Alguns integrantes do G-8, especialmente França e Alemanha, têm feito pressão pela inclusão das cinco maiores economias emergentes do mundo para a criação do G-13. Integram o G-8 a Alemanha, França, EUA, Japão, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia.

No sábado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou seu “forte apoio” para uma reunião de um G-8 ampliado o mais rápido possível sobre a crise financeira global, idéia também endossada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.

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