O ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne, disse neste sábado, 11, que os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G-7 se comprometeram a não buscar metas para suas taxas de câmbio, durante o segundo dia do encontro do grupo, que acontece nos arredores de Londres.
“O G-7 concordou que não vai estabelecer metas para o câmbio. As políticas monetária e fiscal visam a economia doméstica”, comentou Osborne. O Japão tem sido criticado por diversos países, após o banco central adotar no início de abril um ousado plano de relaxamento monetário para combater a deflação, mas que provocou uma forte desvalorização do iene. “Eu fiquei interessado e impressionado em ouvir sobre as políticas econômicas japonesas”, comentou o ministro britânico. Para ele, o comunicado da reunião anterior do G-7 sobre o câmbio foi um sucesso e está sendo seguido por todos os países.
De acordo com Osborne, existem sinais de melhora nas projeções para alguns países, mas a recuperação econômica não pode ser tomada como certa. “O G-7 concordou que as projeções de crescimento são desiguais e que é preciso incentivar a recuperação econômica”, afirmou. O representante britânico comentou que os países do grupo concordam que é claramente necessária uma consolidação fiscal no médio prazo, acompanhada de reformas estruturais, mas disse que é preciso garantir que a consolidação fiscal não prejudique o crescimento.
O anfitrião do encontro afirmou ainda que durante a reunião foi discutida a proposta de uma união bancária na zona do euro. “O G-7 concordou que os bancos estão adequadamente capitalizados”, disse Osborne. As informações são da Dow Jones e da Market News International.