Os ministros de Finanças do grupo de sete países mais ricos do mundo, o G-7, endossaram na sexta-feira um plano que tem como objetivo prevenir novas crises financeiras, como a que abalou os setores de crédito e hipotecas nos Estados Unidos e repercutiu no mundo inteiro.

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"A rápida implementação" do plano "vai não apenas fortalecer a resistência do sistema financeiro mundial no longo prazo, mas também ajudar a manter a confiança e melhorar o funcionamento dos mercados", disseram os representantes do G-7, em nota conjunta.

O Secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, e Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), foram os anfitriões do encontro do Grupo dos Sete, que apoiou um plano que visa ampliar a abertura, ou transparência, dos mercados financeiros e agilizar a resposta dos reguladores a problemas financeiros urgentes. Além dos EUA, o G-7 é composto por Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Canadá.

Os riscos às economias dos EUA e mundial se intensificaram desde que o G-7 se reuniu pela última vez, em outubro passado. Muitos economistas acreditam hoje que a economia norte-americana tenha entrado em recessão e, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), cresceram muito as chances (para cerca de 25%) de que ocorra uma desaceleração global.

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