O G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) afirmou, em comunicado após o encerramento da reunião de cúpula na França, que pretende evitar desequilíbrios persistentes no câmbio e desvalorizações competitivas de moedas. A afirmação é uma possível referência ao yuan, a moeda da China, considerada subvalorizada por alguns países desenvolvidos, entre eles os Estados Unidos.
“Nós reiteramos nosso compromisso de caminhar mais rapidamente em direção a sistemas de taxas de câmbio de mercado e de aumentar a flexibilidade cambial para refletir os fundamentos econômicos subjacentes”, afirmou o G-20.
O grupo também concordou que a cesta do Direito Especial de Saque (DES), a moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI), deve continuar refletindo as mudanças no papel das moedas no comércio e no sistema financeiro mundial, sendo ajustada ao longo do tempo para adaptar-se a essas mudanças.
“A avaliação da composição do DES deve ser baseado no critério existente e pedimos ao FMI que o esclareça melhor. Uma cesta mais ampla para o FED será um determinante importante de sua atratividade e influenciará seu papel como ativo de reserva global. Nós esperamos revisar a composição da cesta do DES em 2015 ou anteriormente, se justificável”, afirma o texto.