Os líderes das 20 maiores economias do mundo afirmaram que vão desenvolver indicadores para medir desequilíbrios econômicos, mas adiaram até 2011 o controverso trabalho de definição dos problemas que eles prometeram resolver. No fim da cúpula de dois dias em Seul, os líderes do G-20 disseram em um comunicado que vão buscar manter os desequilíbrios externos em um nível “sustentável”, criando “orientações indicativas compostas por uma série de indicadores que servirão como um mecanismo para facilitar a identificação rápida de grandes desequilíbrios que exigem que ações preventivas e corretivas sejam tomadas”.

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A decisão contrariou os objetivos defendidos pelos EUA e pela Coreia do Sul – que se opuseram fortemente a países como China e Alemanha – de determinar metas para limitar os superávits e os déficits em conta corrente. Questões como a dos desequilíbrios externos dominaram a reunião de líderes do G-20, que estão tentando evitar o que tem sido chamado de “guerra cambial” – na qual os países buscam vantagem competitiva por meio do enfraquecimento de suas moedas.

Mantendo a linguagem que os ministros de Finanças do G-20 usaram em uma reunião preparatória no fim de outubro, os líderes das 20 maiores economias do mundo prometeram agir “na direção de sistemas de taxa de câmbio mais determinadas pelo mercado” e evitar a “desvalorização competitiva de moedas”. Os líderes acrescentaram que estão comprometidos com “a melhora da flexibilidade das taxas de câmbio para refletir fundamentos econômicos subjacentes”.

Os líderes determinaram a cúpula do G-20 em 2011 como meta para desenvolver uma avaliação dos desequilíbrios. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai ajudar o grupo de trabalho do G-20 a conduzir a avaliação sobre desequilíbrios e a supervisão do FMI vai incluir as políticas cambiais. As informações são da Dow Jones.

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