Brasília

– A metade dos deputados petistas consultados se mostraram favoráveis à transformação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em imposto permanente. A metade dos entrevistados, 31 deles, se mostrou favorável à hipótese, sendo que dez impuseram como condição mudanças na incidência do imposto e/ou na destinação dos recursos. Vinte e um se disseram contra a proposta e 11 alegaram não ter opinião firmada a respeito.

A prorrogação da alíquota de 27,5% na cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física parece um pouco mais palatável. Dos parlamentares ouvidos, 36 aprovariam a manutenção da alíquota, contanto que vigorasse por tempo limitado, até a aprovação de uma reforma tributária. Apenas 14 foram contra, enquanto 13 preferiram não opinar.

As propostas para a fisgada do Leão a partir de um novo desenho tributário são mais contraditórias. Uns idealizam um sistema de progressão maior, com alíquotas ainda mais altas para quem ganha mais. Outros defendem que o índice máximo sejam os tradicionais 25%. Todos os deputados reafirmam a disposição de ouvir as ponderações do novo governo antes de tomar uma decisão. “A gente vai navegar com plano de vôo do outro”, alega Paulo Rubem (PE), referindo-se ao Orçamento herdado de FHC.

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