As companhias Vale do Rosário e Santa Elisa, duas tradicionais produtoras de açúcar e álcool do País, vão oficializar em dez dias a fusão que criará a segunda maior empresa do setor no País. A criação da nova companhia, que terá capacidade total para processar 18 milhões de toneladas, é parte de um movimento estratégico que promete mudar a indústria sucroalcooleira nos próximos anos.

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As usinas independentes, com instalações para 1 milhão ou 2 milhões de toneladas, estão com os dias contados. As usinas do futuro vão processar cada uma de 3 a 4 milhões de toneladas por safra. ?O importante é ter escala. As empresas precisam ter grande capacidade de processamento de cana. Podem com isso ter mais eficiência na organização da logística e da comercialização?, diz Tarcilo Ricardo Rodrigues, diretor-geral da Bioagência.

A fusão depende de questões formais. Na prática, elas já vem atuando juntas. Desde abril, quando as cinco usinas iniciaram a safra 2007/2008, a estrutura de operação foi redistribuída. ?A operação nesta safra já é conjunta?, afirma Cícero Junqueira Franco, sócio da Vale do Rosário. Segundo ele, com a fusão concluída, a nova empresa abrirá o capital.

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