Ao dizer que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma forte visão humanista do crescimento, Furlan disse que o desenvolvimento não é apenas a melhoria dos números do comércio exterior, embora se baseie fortemente nele, mas sim uma missão de governo. Segundo ele, isso pede a colaboração de todas as forças de governo. “Buscaremos a sinergia de todos os ministérios, as secretarias, as autarquias, os governos estaduais, municipais, a iniciativa privada, os estudantes, os sindicatos, as forças vivas da Nação”, disse, destacando que usará de maneira pró-ativa todos os órgãos ligados ao ministério, incluídos aí o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os Institutos Nacionais de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e de Propriedade Industrial (Inpi) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Também destacou que, por meio da experiência de outros países exportadores, a busca de custos mais baixos é muito importante num primeiro momento. Mas é o respeito à qualidade e ao design que manteve as vendas repetidas. “Dessa maneira, valorizaremos aqueles que se dedicarem a aperfeiçoar, tecnicamente, os produtos e souberem conquistar novos mercados”, disse. Ele destacou, nesse sentido, o apoio aos inventores, que será dado por esse governo, e à agilização da proteção às patentes e à disseminação da cultura da inovação estimulada.