Os fundos de pensão continuam a ampliar a exposição em títulos públicos, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Em agosto, as fundações tinham R$ 98,38 bilhões alocados em títulos do governo, o correspondente a 14,2% da carteira. Em dezembro de 2014, essa fatia era de 12,4%. No fim de 2013, era de 10,5%. A carteira consolidada somou R$ 693,304 bilhões.
Movimento oposto tem sido registrado em renda variável. Os investimentos em ações pelos fundos de pensão, que eram de R$ 77 bilhões ao fim do ano passado, ou 11,5% da carteira, caíram para R$ 70,2 bilhões no fim de agosto, respondendo por 10,1% da carteira, segundo o consolidado estatístico da entidade divulgado nesta segunda-feira, 14.
Em agosto, a rentabilidade dos fundos ficou negativa em 1,25%, ao passo que no acumulado dos oito primeiros meses do ano, positiva em 5,52%. De janeiro a agosto, o CDI rendeu 10,99%.
