O fundo soberano que o governo brasileiro pretende constituir poderá entrar em operação com cerca de US$ 10 bilhões, quando as reservas cambiais chegarem a US$ 170 bilhões ou US$ 180 bilhões, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "As aplicações poderão ficar entre 10% e 15% do total de reservas", acrescentou. Mas isso, ressalvou o ministro, é só uma hipótese. Técnicos do Banco Central e do Ministério da Fazenda ainda estudam como será o fundo e sua criação dependerá de uma lei.
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Será preciso mudar a legislação porque parte do dinheiro será destinada, provavelmente, para financiar a internacionalização de empresas brasileiras, mas não a compra de empresas, como no caso dos fundos operados por economias emergentes da Ásia.
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