O Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas (FGP), criado para garantir o pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos parceiros públicos federais nos projetos de PPPs, fechou agosto com patrimônio líquido de R$ 5,427 bilhões, o que significa crescimento de 68,6% em relação ao mesmo período de 2006.

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Os ativos do FGP estão divididos em duas classes. Na carteira de classe 2, estão participações acionárias na Companhia Vale do Rio Doce, Banco do Brasil e Eletrobrás. A carteira da classe 1 é formada por Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B), operações compromissadas, lastro LTN e dinheiro em conta de depósito à vista.

Nos 12 meses encerrados em agosto, a evolução dos ativos do FGP se deu, principalmente, pela valorização das participações acionárias na Vale, no BB e na Eletrobrás, que compõem a carteira da classe 2, e pelo recebimento de proventos oriundos dessas participações.

O FGP é administrado pelo Banco do Brasil e tem a União Federal como única cotista. O governo tinha planos de lançar um fundo garantidor de PPPs aberto para investidores institucionais, mas isso ainda não aconteceu. Até o momento, o FGP ainda não contraiu obrigação relativa à prestação de garantia em projetos de PPPs no âmbito federal. O FGP prevê a possibilidade de concessão de garantias para projetos a partir de 2008.

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